Há algo poético em falar sobre estabilidade monetária enquanto iates passam ao fundo.
A energia foi diferente este ano. Todos apareceram com volume real, usuários reais e perguntas reais. @Circle está sendo integrado pelo @stripe. @RevolutApp tem um projeto de stablecoin. @Tether_to está emitindo ouro. @jpmorgan superou todos no mercado com um token de depósito. A linha entre fintech e stablecoin oficialmente se desfez.
O Stable Summit em Cannes marcou essa mudança. Aqui está o que se destacou no Dia 1 👇

🧪 Cofres, Rendimentos e Quanto Risco é Demais
Fizemos um longo caminho desde o DSR da Maker.
A atual onda de estratégias de stablecoin é mais ambiciosa, mais composta e, em muitos casos, mais frágil.
Cada gestor de ativos na sala agora tem uma estratégia de cofres. Seja com T-bills tokenizados, crédito privado curado ou recompensas de staking embrulhadas, o objetivo é o mesmo: gerar rendimento com uma face estável.
Mas, como alguns palestrantes apontaram, não estamos a precificar esse risco de forma clara.
Alguns cofres têm exposição real fora da cadeia, como negócios de crédito privado, tokens embrulhados, até mesmo empréstimos garantidos por GPU.
O risco não se manifesta lentamente. Ele se rompe de uma só vez.
Ainda não há pânico, mas há consciência. O rendimento de stablecoin já não é mais o canto seguro do cripto. É onde você precisa fazer mais perguntas.
🏦 O Crédito Privado Está a Vencer
Os olhos de todos estavam voltados para os Tesouros tokenizados.
Mas os números de @nomos_paradox, @ChronicleLabs contaram uma história diferente: o crédito privado tokenizado já é duas vezes maior.
Enquanto os T-bills recebem as manchetes, plataformas de empréstimos do mundo real como @maplefinance, @centrifuge e @superstatefunds
têm estado a integrar mutuários, a subscrever negócios e a crescer rapidamente.
Se os stablecoins foram a primeira exportação da DeFi para a economia real, o crédito tokenizado está rapidamente a tornar-se a segunda.
🏛️ Os bancos estão nervosos. E deveriam estar.
Charles-Enguerrand Coste (@Discobanker) do @ecb ofereceu uma rara dose de honestidade: as stablecoins estão a drenar depósitos do sistema bancário.
Na UE, os reguladores tentaram conter isso exigindo que os emissores mantivessem 30% das reservas em depósitos bancários. O Japão foi mais longe—100%—antes de recuar. Não funcionou.
O capital das stablecoins é simplesmente muito volátil. Move-se rapidamente, persegue rendimento e não fica parado no balanço de um banco.
As stablecoins oferecem liquidação instantânea, acesso global e liquidez em tempo real.
Os bancos oferecem… contas de verificação sem juros e atrasos nos fins de semana.
Não há guerra aqui. Mas há pressão.
E quanto mais capital se move onchain, menos relevantes se tornam os sistemas de depósito tradicionais.
🌊 Ninguém Fala Mais Sobre Velocidade. Apenas Liquidez.
Uma das conclusões mais sóbrias veio do painel DeFi + RWA.
Apesar de todas as batalhas L1 e L2 que estão a acontecer online, as instituições não estão a escolher cadeias com base no TPS.
Estão a escolher com base na liquidez, regulação e integração.
O Ethereum é lento, mas está profundamente conectado.
Os ativos, as pontes, as carteiras, as stablecoins; tudo vive lá.
É lá que os negócios acontecem. É lá que o risco é protegido, não apenas perseguido.
O Solana pode ser mais rápido. Mas o Ethereum é pegajoso.
💱 Ainda Não Temos uma Camada Monetária Unificada
@SebVentures do @SteakhouseFi deu um curso intensivo sobre a história monetária, traçando um paralelo com a Escócia do século XIX, onde bancos concorrentes finalmente concordaram em liquidar os seus bilhetes 1:1.
Isso foi o que possibilitou a verdadeira interoperabilidade financeira. Ainda não chegámos lá no crypto.
Hoje, USDC ≠ PayPal USD ≠ Dai ≠ sUSD. As stablecoins não liquidam a par.
Cada troca vem com deslizamento, cada transação com fricção na experiência do utilizador.
E para instituições ou empresas que desejam finanças determinísticas, isso ainda é um problema.
O desafio é fazer com que as stablecoins se comportem como uma só.
📊 Stablecoins, Stablecoins, Stablecoins
O sinal mais claro de que as stablecoins estão a ter o seu momento?
Ninguém as chama mais de "caso de uso".
Elas estão apenas lá. Dentro de remessas, dentro de aplicações fintech, dentro de tesourarias on-chain, dentro de sistemas de pagamento off-chain.
O que o cimeira deixou claro é que já ultrapassámos a fase de provar que as stablecoins funcionam.
O mercado avançou para construir com elas, estruturando portfólios, desenhando estratégias de liquidez, escrevendo políticas e integrando utilizadores que nunca precisam de saber o que é uma carteira.
As infraestruturas estão a ser estabelecidas. O volume está a fluir.
A próxima camada das finanças está a ser moldada, não por hype, mas por estabilidade.
Bem-vindo ao Verão das Stablecoins.
E fique atento para os vídeos que serão lançados muito em breve!
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