Wyoming revela stablecoin do estado FRNT, juntando-se à batalha na arena de US$ 285 bilhões
Wyoming introduziu o Frontier Stable Token (FRNT), a primeira stablecoin criada e emitida por uma entidade do governo dos EUA, de acordo com um anúncio de 19 de agosto.
Anteriormente chamado de Wyoming Stable Token (WYST), o FRNT visa fornecer transações digitais rápidas, seguras e transparentes para indivíduos, empresas e instituições em todo o mundo.
De acordo com o comunicado, cada token FRNT será totalmente lastreado em dólares americanos e títulos do tesouro de curto prazo, mantidos em custódia para proteger os interesses dos detentores.
O lançamento do token é alimentado pela LayerZero, permitindo que a FRNT opere em sete redes blockchain, incluindo Arbitrum, Avalanche, Base, Ethereum, Optimism, Polygon e Solana.
O governador de Wyoming, Mark Gordon, que também preside a Comissão que supervisiona o projeto, disse que a iniciativa ilustra o compromisso contínuo do estado com a inovação e a proteção do consumidor.
Segundo ele:
"O lançamento da rede principal do Frontier Stable Token capacitará nossos cidadãos e empresas com um meio moderno, eficiente e seguro de realizar transações na era digital".
O comunicado de imprensa revelou que a exchange de ativos digitais Kraken, com sede em Wyoming, listará o FRNT na blockchain Solana nos próximos dias. Ao mesmo tempo, a plataforma de cartão Visa integrada à Raincards permitirá transações no Avalanche.
FRNT entra no competitivo mercado de stablecoin
FRNT entra em um setor atualmente dominado por stablecoins cripto-nativas como USDT da Tether, USDC da Circle e RLUSD da Ripple.
O mercado, atualmente avaliado em cerca de US$ 285 bilhões, está atraindo um interesse crescente de instituições financeiras tradicionais como o Bank of America, que está explorando ofertas digitais semelhantes.
Esses esforços são projetados para capturar uma fatia de um mercado projetado para atingir trilhões em valor.
Falando sobre esses tipos de ativos, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse:
"As stablecoins expandirão o acesso ao dólar para bilhões em todo o mundo e levarão a um aumento na demanda por títulos do Tesouro dos EUA, que lastreiam stablecoins".
Devido a isso, as autoridades reguladoras financeiras nos Estados Unidos, Coreia do Sul, Hong Kong e Europa estão introduzindo regulamentações mais rígidas para o setor emergente.
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