Eu não acho que já compartilhei isso, mas a Jane e eu mantivemos contato próximo nos últimos anos. Nós nos tornamos correspondentes depois que a Yuga começou a doar para a fundação de legado dela. Nos encontramos algumas vezes em SF e LA, e ela gentilmente se sentou comigo na câmera para um documentário. Ela me enviava essas cartas lindas contando tudo sobre sua exaustiva agenda de viagens e todas as suas aventuras. Eu contava a ela como estava indo minha recuperação de saúde, sobre o que a Yuga estava fazendo e o que eu estava tentando a seguir. Às vezes, ela sugeria de forma muito, muito gentil o veganismo, o que eu sempre achava doce. No ano passado, ela me convenceu a ir a uma clínica experimental no México. Ela estava sempre tão preocupada comigo. Ela me contatou recentemente, perguntando como eu estava, e eu estava tentando encontrar as palavras certas para dizer a ela que minha saúde não tinha melhorado ultimamente (sem deixá-la triste). Sinto-me realmente triste por não ter escrito para ela mais cedo. Eu admirava muito a Jane ao longo da minha vida. Ela estava com meu amigo quando faleceu e ele me disse que ela me amava e que estava perguntando sobre mim. Eu acho que ela foi a mais próxima que eu já estarei de conhecer um santo. Ela tinha essa compaixão e um profundo senso de missão, mas também havia esse senso de humor seco e sagacidade e uma espécie de astúcia infantil que não tenho certeza se todos ao seu redor conseguiam perceber. Ela era infinitamente encantadora e eu a amava. Estou evitando as redes sociais esses dias. Mas eu só queria passar por aqui e dizer que amo vocês, macacos, e estou orgulhoso de que podemos contribuir para a missão da vida dela.